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Alguém que acredita no carisma da "COMUNHÃO", da comunhão de vida, e é justamente por esta razão que quero dividir a minha experiência com Jesus com você. Frases Bíblicas: "Nós somos loucos por amor de Cristo..." (I Coríntios 4,10). "...Porque estou enferma de amor" (Cântico dos Cânticos 2,5). "Quanta razão há de te amar!" (Cânticos dos Cânticos 1,4). "...O Teu nome é como um perfume derramado" (Cânticos dos Cânticos 1,3). "Como és belo. meu amor! Como és encantador!" (Cânticos dos Cânticos 1,16). "Porque onde estiver o vosso tesouro, ai estará também o vosso coração" (Mateus 6,21 e Lucas 12,34). "...Amas-me mas do que estes?...Amas-me?...Amas-me?..." (João 21,15-17). "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14,6).

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domingo, 12 de maio de 2013

"SER TESTEMUNHO DE JESUS VERDADE"


Obs: Imagem extraída do site: 
heloizaduartedossantos.blogspot.com.br


"SER TESTEMUNHO DE JESUS VERDADE"


Dois irmãos, viviam juntos, separaram-se certo dia para seguir seus caminhos. Um tornou-se padre, o outro, ator de teatro. Encontraram-se 20 anos depois. O ator tornara-se conhecido, o padre tinha uma paróquia sob sua responsabilidade. Disseram, então, um ao autro: "Sexta-feira, farei uma apresentação da peça teatral em que estou atuando. Você está convidado !" O Padre disse: "Tudo bem! E , no sábado, gostaria que você fosse na principal missa da minha comunidade às sete horas".


Na sexta-feira, conforme combinado, o padre foi ver o irmão no teatro. Um paroquiano precisou pagar o ingresso caro para ele, pois não tinha dinheiro. Quando entrou, havia umas moças na recepção. O teatro era muito bonito, tinha ar condicionado, cadeiras de veludo azul, tapete vermelho... E a moça perguntou qual o número da cadeira que o padre havia comprado. Ele nem sabia que havia assentos numerados. Foi levado até sua cadeira arrumadinha ( diferente de lugares onde é preciso "guardar" o banco do lado para o amigo atrasado se sentar), sentou-se confortavelmente no lugar que era seu. Vieram as moças novamente serviram guaraná, biscoitinhos...


De repente, a cortina foi aberta. O diretor da peça entrou, saudou a platéia e avisou que o espetáculo começaria em quinze minutos. Apresentou os atores, dizendo o nome do irmão do padre, o responsável pelos cenários, pela sonoplastia... O padre recebeu um folheto bonito com a fotografia e a biografia dos atores. Quando deu oito horas em ponto, a peça começou, e o silêncio era absoluto. Ninguém falava, nem cochilava, muito menos andava. Cada cena o povo aplaudia. Ele foi ficando impressionado de ver o irmão que havia sido criado com ele, representando com tanta desenvoltura. Era um ator muito bom. Depois de duas horas de duração, terminada a peça, as pessoas aplaudiram bastante; o irmão dele estava com os outros atores, em pé, lá na frente. O padre, então, foi ao camarim e deu um abraço no irmão-ator que o havia deixado impressionado. Chegou em casa meia-noite.



No dia seguinte, o irmão foi visitá-lo. Era ator, chegava cedo para o teatro, resolveu chegar mais cedo para a missa também. Entrou na igreja e ficou olhando o nome das pessoas escritos nos bancos (porque o povo gosta de escrever os nomes nos bancos da igreja). Achou um jornalzinho, ficou lendo aquilo sem entender nada. Viu que havia outros semelhantes, mas referentes a datas anteriores; ficou esperando. As pessoas começaram a chegar, vieram também os "bons da microfonia", um rapaz testando o microfone..."1,2,3...Jesus! 1,2,3..." Não demororou muito e alguém começou a ler no microfone alguns nomes de defuntos... "Pela alma de fulano, pela alma de ciclano..." O sino bateu, o povo começou a cantar... O ator não entendia nada. Para ajudar, como em todo lugar, havia um rezando fora de hora.


O padre começou a celebrar, fez a homilia, e era criança correndo para lá e para cá. Uma senhora, sentada ao lado dele, abriu um pacote de batatas fritas para o menino dela comer, e uma outra criança chorava, outro, ainda mascava chiclete e grudava-o no banco... Mas ele ficou firme, pois tinha ido ver o irmão. Quando a missa chegou ao fim, o padre disse: "Ide em paz, e que o Senhor vos alcance!" (Porque muitas pessoas já estavam longe). O ator foi, então na sacristia visitar o padre e viu-o com o sacristão contando a coleta: R$16,70 ( seria preciso celebrar mais duas missas para pagar a entrada do teatro). O sacristão foi embora, o padre tirou a batina e os irmãos sentaram-se para bater um papo: "É , irmão, ontem, no teatro, o ingresso custava: R$50,00. Uma vez, na coleta, achamos uma nota de R$50,00, mas era falsa. No teatro, o povo paga caro e fica em silêncio; aqui na igreja, chega-se atrasado, conversa fora de hora... Que inversão de valores! O mundo está perdido!"



O irmão ator respondeu: "Acho que, talvez, o problema não esteja nas pessoas, mas em você e na sua equipe. No teatro, nós temos uma grande equipe que pensa tudo, prepara, monta cenário, arruma o som, divulga, faz a segurança... E nós atores, passamos a noite inteira ensaiando. Vocês aqui, fazem tudo no improviso. Lá no teatro, temos uma MENTIRA, que é o texto, mas procuramos apresentá-la como se fosse uma VERDADE. Você diz que tem a VERDADE, mas apresenta-a como se fosse MENTIRA. Como é que você quer que as pessoas acreditem que Jesus Cristo tem palavras de vida eterna, se você não demonstra que Ele mudou a sua vida?"


REFLEXÃO SOBRE ESTA ESTÓRIA:


Infelizmente, esta reflexão serve para cada um nós que dizemos acreditar em Jesus. Como estamos vivendo as verdades nas quais dizemos acreditar? Trocamos a verdade de Jesus pela mentira do mundo? Damos ouvidos à palavra do mundo, seguimos as últimas notícias, ficamos atentos para saber as novidades do mundo. Vamos deixando a mentira e a fofoca tomarem conta de nossa vida, nos acostumamos com a mentira e ainda queremos adaptar o evangelho ao nosso jeito de viver. 


Jesus disse: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos tornará livres" (João 8,32).


Nenhum de nós vai conseguir viver verdadeiramente livre se não fizer a experiência pessoal de JESUS CRISTO. Nos versículos seguintes João diz: "Se, pois, o Filho nos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8,36). É Ele, Jesus que nos liberta na verdade, é Ele Jesus que é a VERDADE, como está escrito em João: "EU SOU A VERDADE" (João 14,6); não uma verdade doce. A Palavra de Jesus não é adocicada, "light", suave. O jugo é suave para quem põe a caminho, mas a Palavra dEle é dura, pois nos convida ao desponjamento.



Obs: Esta reflexão foi extraída do livro: "NA TRILHA DA CURA", autor: Pe. Léo, 14ª Edição, São Paulo: Editora: Canção Nova, ano 2006, páginas: 48, 49, 50, 51, 52 e 53. O site desta Editora é: www.cancaonova.com

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