"JESUS: VITÓRIA DO AMOR"
Foi na Cruz que surgiu a "Nova Criação", o decreto da Vitória do Amor sobre a morte e toda a maldade. O amor já não é somente um sentimento, uma palavrinha qualquer, o amor tomou uma forma, o amor tomou a forma humana, o amor não tomou a forma angélica, o amor assumiu a forma de Homem, e na face de Homem se revelou, mesmo com Sua divindade oculta na Cruz, todo o Seu esplendor.
O amor cresceu em meio aos mais pobres para mostrar que a verdadeira riqueza está no Céu, naquilo que não vemos com nossos olhos humanos. O amor trouxe uma esperança certa; andou ao lado dos pecadores, dos esquecidos e marginalizados. O amor amou tanto que Seu olhar rompeu o pecado de Maria Madalena, a ansiedade de Pedro, o suborno da Mateus.
O amor amou as ovelhas feridas; o amor se fez fraco;o amor chorou quando Lázaro morreu; se fez pequeno e ao mesmo tempo grandioso, de Belém e Sua gruta até a grandiosa Jerusalém. Lavou com dignidade os pés dos Seus seguidores e ensinou que é preciso amar acima de qualquer coisa ou situação.
Esse mesmo amor transpirou Sangue e Suor no Monte das Oliveiras, foi traído por trinta moedas, foi julgado, ofendido, preso e açoitado como um animal sem dono, como um criminoso. Sua Carne foi rasgada sem piedade.
O amor abraçou o lenho da Cruz, o amor ou a caridade caiu, mas se levantou ultrajado como um ovelha levada ao matadouro. A caridade se deixou ser elevada ao lado de dois ladrões no ápice do Calvário. Aos pés do lenho beatíssimo da Cruz estavam Seu amigo, uma pecadora pública e Sua amada mãe.
O amor se deixou crucificar e ali arrebatou o coração do ladrão arrependido. O amor amou e perdoou a todos num sacrifício eterno de amor que só ama. O amor nos deu Sua maior riqueza: o Perdão. E como se bastasse, em Seu último suspiro "expirou" e nos deu a maior e efusão de amor; como não tinha mais o que dar, Ele gritou: "Pai, em Tuas mãos entrego o Meu Espírito". Ao dar Seu último suspiro e morrer no alto da Cruz, soprou o tesouro escondido no Céu, o Espírito Santo.
O amor, depois de sepultado, voltou dos mortos porque precisava descer ao inferno, para a mansão dos mortos e levar todos com Ele para o coração Eterno do Pai das Misericórdias. O amor deu autoridade de serviço aos Seus seguidores e se elevou. Ele nos confirmou Seu amor, provou em Pentecostes uma força incontrolável de poder e unção, nos enviando Aquele que procede do Seu Coração e do Coração do pai Eterno: O Espírito Santo.
Obs: Reflexão extraída do livro: "Efusão do Espírito Santo: Pentecostes vivido nos dias de hoje", autor: Sérgio Roberto Farias, Editora: Palavra & Prece, São Paulo, ano: 2013, páginas: 76, 77 e 78.
Site da Editora: www.palavraeprece.com.br